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Por todos os lados sorrisos brotam, suspiros florescem, a fertilidade da alegria se espalha pelo ar. Um conto de fadas se cria numa ilusão transitória e momentânea, aonde foi parar a realidade, que outrora feria a pobre imaginação da criatura. Um Chapeleiro Louco passa por aqui, a Rainha de Copas conversa com a Alice logo ali. Veja, veja a Chapeuzinho Vermelho em piquenique com os Três Porquinhos.
O que um dia foi considerado fértil, agora se aliena na esterilidade da rotina. O Príncipe Encantado come moscas na lagoa, o Lobo Mal agora vira latas de lixo na esquina. Sonhos compartilhados, desejos de uma Bela Adormecida a espera do despertar. Convenções determinam atitudes. O Gênio não tem mais lâmpada, a Fada sem sua varinha.
Chega a hora do rito de passagem, usurpando uma eternidade de inocência. O despertar da ilusão trás de volta a dor, dor de ver a realidade, dor de ouvir a realidade, dor de sentir a realidade. Acorde, veja a fantasia se transformando, as cores vivas esmaecendo em um tom cinza, o piquenique tomado por formigas, a Rainha de Copas descartada do baralho, veja o deserto, seja bem vindo ao deserto, Deserto do Meu Real.
Por todos os lados sorrisos brotam, suspiros florescem, a fertilidade da alegria se espalha pelo ar. Um conto de fadas se cria numa ilusão transitória e momentânea, aonde foi parar a realidade, que outrora feria a pobre imaginação da criatura. Um Chapeleiro Louco passa por aqui, a Rainha de Copas conversa com a Alice logo ali. Veja, veja a Chapeuzinho Vermelho em piquenique com os Três Porquinhos.
O que um dia foi considerado fértil, agora se aliena na esterilidade da rotina. O Príncipe Encantado come moscas na lagoa, o Lobo Mal agora vira latas de lixo na esquina. Sonhos compartilhados, desejos de uma Bela Adormecida a espera do despertar. Convenções determinam atitudes. O Gênio não tem mais lâmpada, a Fada sem sua varinha.
Chega a hora do rito de passagem, usurpando uma eternidade de inocência. O despertar da ilusão trás de volta a dor, dor de ver a realidade, dor de ouvir a realidade, dor de sentir a realidade. Acorde, veja a fantasia se transformando, as cores vivas esmaecendo em um tom cinza, o piquenique tomado por formigas, a Rainha de Copas descartada do baralho, veja o deserto, seja bem vindo ao deserto, Deserto do Meu Real.
êÊÊÊêÊ adorei o texto
ResponderExcluirta lendo o dicionario hein @@
hehehehe
beijos
o.O
ResponderExcluirnaum sei nem oq comentar...
sensacional... =]
sdoro textos desse tipo, criativos, irreais...
bom meeeeeeeesmo!
bjus!
Woow, o texto fico muiiito show..
ResponderExcluircondiz com algumas realidades ai? aheuaheiauheiaheuahe
só não gostei muiiito da parte da dor, não que sempre a realidade traga dor certo? as vezes ela é muiito melhor =] aheihaieuhaiueh
;*
nossa senhora,tbm não sei o q comentar de tão criativo que ficou.
ResponderExcluirsensacionall!1 ^^
beijoo nego
" O despertar da ilusão " assim como qualquer despertar, seja para o belo ou para essa realidade tão profunda diante da casca, desse superficial que nos acostumamos nos trás um beem único, o qual por medo desse "ver além do horizonte" nos esquivamos, que é , ao menos momentaneamente, a saída de uma dormência constante ...
ResponderExcluiratravés desse susto diante dessa realidade, por vezes podemos compreender tão quanto somos e e tão pouco fazemos...
beeijo.
Com ja disse um lindo texto, marido.;* [só depende com q olhos apreciamos... sem medo de despertar. ^^]
ÊÊÊêê Tá inteligenteee meu Amigoo viu!
ResponderExcluirNossa ficou sensacional mesmo.. adoro textos assim!
E como disse Lari lá.. tá lendo bem o dicionário né?! haiuhaiuahaui.. ^^
Bjãoo!
Teamo.
eitchá q esse meu maridO é maaaaaara! rs
ResponderExcluirdOreio texto, amore ;)
beijO =**
[Me faz recordar...]
ResponderExcluirTempos em que o portal ainda estava aberto para mim.
[Talvez ainda esteja...]
Ligada à inocência etérea do sonhar.
Divida entre as brincadeiras nos bosques e a volúpia do deserto.
Sentido-me protegida num... realizada noutro.
Árdua saída de "Neverland"!
Olhos abertos [talvez] pela queda da varinha de condão... ou será que foi pelo estrondo das latas de lixo caindo na esquina[?]
Medo.
[Satisfação]
Não deixo porém de sonhar e talvez colha os logros de minha infantil escolha...
[mas corro o risco da ilusão]
Agora tenho culpa por não ser mais inocente...
[e mais culpada seria se não tivesse partido, passado pelo "rito", chegado ao mundo real ao Deserto Real]
Nada além do Seu real,
[nada além do Meu real...]
Apenas Real.
[?]
Um deserto desperto de certo tão irreal
quanto o meu pensamento falaz!
Lego a você a escolha do que é a realidade-irreal em que vive [amigo filósofo...]
A mim... resta o dilema seguir em frente ou - nostágica - observar a porta entreaberta da ingênua ilusão de outrora.
páaaara tudo... to com medo mesmo agora... tb tenho posts com imagens do salvador dali... medo!
ResponderExcluirhttp://anaaventuraprado.blogspot.com/search?updated-min=2009-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&updated-max=2010-01-01T00%3A00%3A00-02%3A00&max-results=34
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