segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Resposta!


Um encontro, um esbarrão, como pode isso acontecer tão rápido, de forma arrebatadora que domina todos os espaços vazios que aqui existia. Esse sentimento inominável e grandioso, que assusta só com a hipótese de sua existência, sentimento esse que relutamos admitir possuir-los.
Desejo desesperado do reencontro, onde estão agora essas idéias infundadas, que afugentam os medos. Onde estão os medos? Que por um encontro ao acaso se foram e deram lugar a suspiros inflamados de tão quentes, fazendo os pulmões terem novamente a consciência do ar que respiramos, oxigenando o sangue de forma intensa ao invés do simples ato mecânico.
Idéias arrebatadoras ricocheteiam na mente, agora sobrecarregada de pensamentos, insanos e desvairados, pensamentos que injetam vozes e sussurros incoerentes de maluquices antes tímidas agora abastecida por um fogo sem origem aparente, fogo que queima sem dó nem piedade e que corre por todas as veias e artérias, dominando o corpo como se fosse uma simples marionete nas mãos de seu mestre.
Inesperadamente um sorriso surge, a mão macia e delicada toca a face da criatura aterrorizada, a calma invadindo o corpo em brasa que outrora ardia em chamas, mas, que agora respira o sopro da vida com tranqüilidade, se perguntando que sentimento foi esse, e que chama foi aquela que queimava sua pele. De repente como um raio a resposta atinge sua mente tudo agora fica claro, o sentimento? Era saudade e as chamas, paixão.

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